domingo, 2 de dezembro de 2007

MAIS UMA EDIÇÃO DE SUCESSO


No dia 25 de novembro chegou ao final a 18ª edição da Feira Nacional de Artesanato (FNA). O evento está definitivamente arraigado no calendário anual do Brasil. Nesta edição, tivemos a participação de artesãos de todos os 26 estados da federação e do Distrito Federal. Além de expositores, não faltaram também compradores de toda parte. Aliás, mais que nunca a FNA torna-se um encontro global do artesanato. Se já era tradicional a participação de estrangeiros, vindos de países da América Latina, Ásia e Europa, este ano ela foi ainda maior com a homenagem feita ao continente africano. Países como Quênia, Zimbábue, Senegal, Marrocos e outros, estiveram representados no Expominas , com excelentes resultados de vendas. O Espaço África, dedicado aos homenageados, tOs cursos e seminários, realizados durante o evento, também encantaram os participantes. No estande do Centro CAPE, os visitantes mantiveram contato com profissionais ligados às áreas de comercialização de produtos, cadeia produtiva, participação em feiras, exportação, entre outros temas. Graças ao apoio da Fundação Banco do Brasil, todos os cursos e seminários foram gratuitos para os visitantes da feira.


Depoimentos de artesãos dão conta de que a Feira cresce a cada ano. Apesar de ainda não haver números oficiais, tudo indica que a movimentação financeira da XVIII Feira Nacional de Artesanato foi ainda maior que a da última edição - quando foram negociados mais de R$ 56 milhões. O número de visitantes também cresceu, tendo havido mais de 25 mil pessoas (entre expositores, organização e público) dentro dos pavilhões, ao mesmo tempo, no sábado. Quando se fecharem as contas das catracas, espera-se que seja verificado um total superior aos 170 mil visitantes registrados em 2006.
O tema da FNA de 2007 foi o Circo, motivo que encheu de alegria todos os cantos do Expominas . Companhias circenses de Belo Horizonte e do Rio de Janeiro fizeram a festa dos visitantes, especialmente as crianças. Palhaços, malabaristas e contorcionistas entretinham as pessoas que passeavam pelos estandes, entre uma compra e outra. Além disso, cortejos de artistas como o grupo Meninas de Sinhá, orquestra de frevo e desfile de Maracatu Rural (vindos diretamente de Pernambuco), ajudaram a criar uma atmosfera agradável a artesãos e clientes.

Os cursos e seminários, realizados durante o evento, também encantaram os participantes. No estande do Centro CAPE, os visitantes mantiveram contato com profissionais ligados às áreas de comercialização de produtos, cadeia produtiva, participação em feiras, exportação, entre outros temas. Graças ao apoio da Fundação Banco do Brasil, todos os cursos e seminários foram gratuitos para os visitantes da feira.

Resíduo Zero

A Feira Nacional de Artesanato continua inovando e, em 2007, reciclou todo o resíduo produzido na edição anterior . Os carpetes foram utilizados na confecção de pufes, mesas de centro, cadeiras e capachos que compuseram os ambientes de descanso da feira. Ao final do evento, as peças foram doadas para creches e asilos. Cerca de 8 mil bolsas confeccionadas com os banners da última edição, foram entregues aos lojistas que visitaram o evento.

O sucesso da Feira Nacional de Artesanato não seria possível sem o apoio de instituições públicas e privadas que, a cada edição, desenvolvem ações que viabilizam a participação de associações e cooperativas de todo o país, na Feira Nacional. A Petrobrás, que há 4 anos consecutivos patrocina o evento, é uma parceira fundamental em todo o processo. Além do investimento financeiro, a Petrobrás leva à feira a chancela de uma empresa que, certamente, concede credibilidade ao evento. Além da Petrobrás, a Feira Nacional de Artesanato recebe o apoio da Cemig, do Governo de Minas Gerais, da Fundação Banco do Brasil, entre outras instituições que investem na inclusão social e geração de renda através do artesanato. Em 2007, o Ministério do Turismo patrocinou o transporte, estadia e alimentação de artesãos de todos os estados brasileiros para que pudessem expor e comercializar suas produções na maior vitrine do artesanato na América Latina.

Em 2008 os "100 Anos da Imigração Japonesa no Brasil" será o tema da Feira Nacional de Artesanato. De 25 a 30 de novembro, o Expominas será palco de uma verdadeira celebração da amizade entre duas culturas bastante diferentes entre si, mas que há um século andam de mãos dadas.

Nos próximos dias, com o fechamento de todos os números e a computação dos resultados de pesquisa encomendada junto ao Instituto Vox Populi, será publicado neste sítio o balanço oficial da XVIII Feira Nacional de Artesanato.

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