Alunos de 6ª série da Escola Estadual Padre Francisco Carvalho Mourão participaram da aula inaugural da ‘Oficina de Papel’, espaço permanente do Centro Mineiro de Referência em Resíduos (CMRR), inaugurado na terça-feira (12/6) pelo governador Aécio Neves. Esta é uma das diversas oficinas e cursos que já estão em funcionamento no centro criado para desenvolver e divulgar novas tecnologias na gestão dos resíduos sólidos.
A ‘Oficina de Papel’ do CMRR possui instalações que contam a origem do processo de produção do papel, no ano 105 a.C. e oferecerá cursos regulares de reciclagem e produção artesanal de papel. O espaço e as atividades foram idealizados por Nícia Monteiro Mafra, coordenadora do Centro de Informação e Referência para Educação Ambiental e Unidades Produtivas de Papel e Produção Gráfica, o Projeto Tzedaká.
Na aula inaugural, Nícia Mafra, explicou às crianças que a reciclagem do papel repete a vida. “Tudo na natureza é feito em ciclos. As plantas nascem a partir de sementes, crescem, morrem e renascem a partir de outras sementes produzidas por elas próprias. Interromper o ciclo é interromper a vida”, afirmou.
Reciclagem
William Kevin Gomes de Paula, de 12 anos, aluno da oficina, ficou empolgado com os novos conhecimentos sobre o papel. Com seus colegas, ele produziu folhas artesanais e vivenciou a experiência da criação a partir da reciclagem. “Reciclar e reaproveitar significa preservar a natureza”, disse o estudante, após a aula.
Kate Santos Braga, do Projeto Tzedaká, é um exemplo de como o trabalho com materiais reciclados pode se tornar um meio de vida. Aos 15 anos, ela participou de um curso de produção de papel e se aproximou do projeto. “Logo me apaixonei pelo trabalho e comecei a atuar na produção gráfica do projeto”, contou. Hoje, aos 20 anos, Kate é professora de produção de papel artesanal.
Cartilha
Na solenidade de inauguração do CMRR também foi lançada a cartilha ‘A evolução da embalagem’. A publicação pretende orientar os consumidores sobre as diferentes embalagens e a importância de evitar o seu uso excessivo.
Na cartilha estão descritos os materiais que são usados como embalagens pelo homem desde seus primórdios. “Pretendemos demonstrar a evolução ao longo dos anos desses produtos que, se por um lado, tornaram-se mais eficientes ao incorporarem novos materiais e tecnologias, por outro, consideraram a necessidade de reciclar e preservar os recursos naturais”, explicou.
A idealizadora da exposição e da cartilha, Nícia Mafra, explica que a intenção é estimular os consumidores a serem agentes da transformação privilegiando os materiais que são recicláveis.
“Conhecendo a origem dos materiais, passamos a valorizá-los devidamente. Somente com uma atitude consciente, os consumidores poderão diminuir os impactos que o uso incorreto e exagerado de diversos materiais pode provocar na natureza”, disse Nícia Mafra. Segundo ela, o papel, mesmo com os inúmeros produtos misturados até a embalagem como produto final, é o material com maior capacidade de ser reciclado.
A cartilha foi elaborada em parceria com o Sindicato das Indústrias de Celulose, Papel e Papelão de Minas Gerais (Sinpapel) e será distribuída pela Secretaria de Estado da Educação às escolas mineiras.
Exposição
Durante a solenidade, foi aberta uma exposição sobre a história das embalagens no país. Na mostra, o visitante pôde conhecer embalagens confeccionadas com diferentes materiais e utilizadas desde o início do século 20.
Fonte: ABN - Agência Brasileira de Notícias
http://www.reciclaveis.com.br/noticias/00706/0070618oficinas.htm
domingo, 11 de novembro de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Oi, meu nome é Karen estou a procura de um curso de macramê em Goiânia, vc podeira me ajudar ?
Desde já agradeço.
ola, tambem estou a proucura de um curso de biscuit em goiania, saberia me enformar onde encontro, desde ja obrigado..
Postar um comentário